Aécio recebe apoio e repete lema de Eduardo Campos: 'Não vamos desistir do Brasil' |
Nesta quarta-feira 8, a
executiva nacional do PSB se reuniu em Brasília e decidiu, por maioria, apoiar
Aécio Neves, do PSDB, no segundo turno das eleições para presidente. A adesão
do partido, que acolheu Marina Silva, superou os 15 votos necessários. Apenas
seis dirigentes votaram pela neutralidade e um pelo apoio a Dilma Rousseff
(PT). Essa é a primeira vez que o partido se une ao PSDB numa corrida
presidencial.
Mais cedo, os ex-candidatos
Pastor Everaldo (PSC) e Eduardo Jorge (PV) também declararam apoio ao tucano.
Everaldo indicava que marcharia ao lado de Aécio durante a campanha no primeiro
turno. Já a decisão do líder do PV foi divulgada após reunião da Direção
Nacional do partido, hoje, em Brasília.
Segundo a assessoria do PV, a decisão foi por um "apoio crítico e independente". Durante o encontro, os integrantes do PV em todos os Estados prepararam um documento no qual fizeram uma comparação entre os dois candidatos ao segundo turno — Dilma e Aécio Neves — e chegaram ao consenso pelo apoio ao tucano.
Na terça-feira 7, o presidente nacional do PPS, Roberto Freire, cujo partido que estava coligado com o PSB, já havia se posicionado em favor do candidato do PSDB. “Nós temos que estar junto com a candidatura de Aécio para combater o lulopetismo", declarou Freire.
Marina Silva, ex-candidata do PSB, tem sinalizado que apoiará Aécio na próxima fase da eleição em troca de alguns acordos programáticos, que incluem o fim da reeleição por mandato de 5 anos – reforma que também está no programa de Aécio.
A Rede Sustentabilidade, nesta terça-feira, também deu carta branca a Marina, mas a decisão final só será divulgada nesta quinta-feira após encontro de todos os partidos da coligação (PSB, PPS, PHS, PPL, PRP e PSL). Marina tem dito que respeitará a opinião de todos os partidos, mas que sua decisão será individual.
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