Prefeitura de Barreirinha realiza fiscalização de madeireiras na região do Rio Andirá

BARREIRINHA - A Prefeitura Municipal de Barreirinha, com o apoio da polícia militar realizaram na última terça-feira (22) uma operação contra exploração ilegal de madeira na região do Distrito de Ariaú - Rio Andirá.
O secretário de meio ambiente do município Aderaldo Tavares, junto com fiscais ambientais e mais cinco policiais militares ao comando do Sargento Carneiro Pinto estiveram na região do distrito de Ariaú fazendo vistoria geral em áreas onde estão acontecendo os manejos de madeiras.

De acordo com o secretário Aderaldo Tavares, foram detectados alguns indícios de irregularidades na documentação dos manejos ainda no inicio dos projetos, onde alguns deles estão em cima da posse de terras dos comunitários do Ariaú, e dessa forma o manejo poderá esta irregular.
Aderaldo disse ainda que, as licenças de conformidade municipal que tem os acertos para o manejo adequado, não teve nenhuma renovação desde 2006 e foi revogada pela ex-administração do município dando continuidade no manejo e que agora diante dos relatos feitos, estará preparando a documentação relatando o problema e encaminhando para a diretora do Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas (IPAAM) para que seja reavaliada.

Quatro comunitários são detentores de Projetos de Manejo Florestal Sustentável na região do Igarapé do Ipiranga e no Igarapé do Xureca no Ariaú e três empresas estão fazendo a exploração de madeiras dessas áreas, são elas: Industria de Madeira Manejada (IMAREL) com sede em Novo Remanso-Município de Itacoatiara, Agro Madeiral Parintins com sede em Parintins e ITA Florestas LTDA com sede em Santarém-Pará.
REUNIÃO COM MORADORES
Em reunião com os comunitários o secretário pediu o apoio para que evitem novos manejos. Em mapa enviado pelo IPAAM, existem mais de 30 manejos em andamento, e se isso for aprovado pode trazer problemas sérios para o meio ambiente do município.

O prefeito de Barreirinha Mecias Sateré esteve em Manaus conversando com a diretora do IPAAM para que soluções sejam feitas, evitando esse tipo de ação desorganizada para que não prejudique a nossa flora.

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