Benito Gonçalves
Sessenta alunos do sétimo período, do curso de Direito da Faculdade Martha Falcão, participaram da segunda edição do Casamento Simulado, prática da disciplina de Direito Civil – Família VI. Três grupos se revezaram na apresentação que tem por objetivo internalizar os procedimentos, regras e impedimentos à união legal entre duas pessoas. O evento aconteceu na última quarta-feira (4), no auditório Nelson Falcão, na sede da instituição de ensino.

De acordo com o professor André Luiz Braga, a prática é bem antiga dentro da instituição. “Eu como aluno daqui passei por essa dinâmica e foi muito importante para absorver as doutrinas acerca do casamento. Como professor, retomei essa prática que estava parada este ano”, explica.

Ainda segundo ele, a atividade proporciona maior integração entre os alunos e motiva o aprendizado de um assunto que é cheio de pormenores e regras. “Antes da encenação, eles tiveram que apresentar um trabalho escrito. Esta parte é apenas o enriquecimento do conteúdo”, afirma.

Na introdução, todos os grupos apresentam explicações sobre as três doutrinas que orientam o casamento dentro da prática juridical: a Institucionalista, onde o fato é considerado uma instituição própria; a contratualista, que enxerga o matrimônio como um contrato celebrado entre duas partes; e a mista ou eclética, que reúne as duas correntes anteriores.

Os artigos do Código Civil ontem constam as disposições e impedimentos para uma união legal também são lidos. “O casamento, para acontecer, precisa ter anuência do Estado, por isso é um considerado um ato solene”, explica a aluna Lenir Marcelino, que fez o papel de juíza. “Aprendi o tamanho da responsabilidade que um juiz exerce e claro, fiquei nervosa”, completou. 

O casal de namorados Jéssica Lourenço e Thiago Renan encabeçou o papel dos noivos de um dos grupos. “Eu não fazia ideia do nível de complexidade de um edital de proclamas, por exemplo”, afirmou ela. “É uma experiência válida, que traz para a realidade o que aprendemos na teoria”, explicou ele.

Por: Steffanie Schmidt


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