O empresário Paulo
Barrudada reuniu no domingo (20), em Fortaleza com o diretor comercial da
Companhia Industrial de Cimento Apodi, Sérgio Fabiano, quando tratou das
primeiras providências para implantar em Santarém uma distribuição dos produtos
da marca. A postagem feita por Paulo no Facebook recebeu inúmeros comentários,
principalmente de pessoas que se dizem prejudicadas pelo atual monopólio que a Nassau
mantém na cidade e na região. A Nassau mantém uma fábrica em Itaituba.
Ao Portal Muiraquitã,
Paulo adiantou que essa foi a primeira reunião para tratar do assunto, mas a
concretização do negócio só está dependendo de cálculos de frete, “uma vez que
a empresa pode entregar em Belém ou em Manaus”. A fábrica de cimento Apodi fica
em Fortaleza, a 8 quilômetros do porto de Pecem, local de embarque e
desembarque do cimento.
A Cimento Apodi,
dirigida pelo empresário Ivens Dias Branco, funciona integrada com o Grupo SKS,
uma potência no ramo da construção civil, imobiliária, mineração e hotelaria,
tendo participado, inclusive, da construção de Brasília. Já o grupo M. Dias
Branco, controlado por Ivens Dias Branco, é líder nacional
no mercado de biscoitos e massas alimentícias, com atuação também nos segmentos
de moagem de trigo, refino de óleo, gorduras, margarinas, cremes vegetais,
construção civil, além de hotelaria. Atualmente, são gerados mais de 11 mil
empregos diretos pelas empresas que compõem o referido grupo.
Em
outubro passado, a prefeitura de Santarém iniciou negociações com a empresa
InterCement, subsidiária do Grupo Camargo Corrêa, que pretende instalar uma
fábrica de cimento em Santarém ou em Manaus. De lá pra cá foram feitas inúmeras
ações visando convencer os diretores a escolherem a cidade paraense para sediar
o projeto que deverá investir, segundo a empresa, 800 milhões de reais, gerando
1.450 empregos diretos e indiretos na fase de construção. Atualmente, a
InterCement faz estudos comparativos das duas propostas.
Fonte:
portalmuiraquitã